Agosto Agosto - O Corre

Ele levantou empapuçado emarolado
Sem o mato, partiu pro asfalto
Para encontrar

O recheio da sua seda, subiu e desceu ladeira,
Parou na casa da nega
Em frente ao bar

Ela lembrou que é sexta feira
Batucada é certeira
Vai pedir ajuda para oxalá

Na capoeira se levanta, sem bobeira
E não para na rasteira
Também não para de lutar

Você não se importa com a sua vida
Cresce o olho na minha
Querendo julgar

O que você acha que é sabedoria
É uma maneira burra e sínica
De se enganar

Mas eu, sigo a diante
Meu momento é um instante
Pra me libertar

O seu lugar é distante
Um ritimo constante
Até se sufocar

Subiu pro morro na missão
Deu bobeira e desceu de camburão
Quem não conhece essa situação
Não tá ligado no veneno sangue bom
Eu já cansei de ver enterro de irmão
E nego tomando tapa de fardado sem razão
Eu to no fim e já sem condição
Mas não desisto do compromisso da missão.

Você não se importa com a sua vida
Cresce o olho na minha
Querendo julgar

O que você acha que é sabedoria
É uma maneira burra e sínica
De se enganar

Mas eu, sigo a diante
Meu momento é um instante
Pra me libertar

O seu lugar é distante
Um ritimo constante
Até se sufocar