Agosto Agosto - Castigo

Olhando o mar
Eu posso viajar
Em retas e caminhos
Que talvez eu possa estar

Sei lá, se pá
Poder me encontrar
Com certos desafios
Que a vida vem me dar

Pra indagar e entender
Confabular, desenvolver
Falando algo de verdade
Sempre em busca do crescer

Sua descência pessimista
Singela e dirigida
Enquanto sigo andando
Recriando outras brisas

Me despeço vou para estrada
A vida me escolheu pra ser
O degrau dessa escada
Aqui vou conseguir crescer
Não volto mais pra casa
Assim eu desejei viver
Seu castigo.

No céu da babilônia
Incêndio em alto mar
Ascende a vela
Pro caminho iluminar

Não vai passar batido
Se eu enfraquejar
Se abre demais com a lingua
Você vai se engasgar

Eu procuro elemento
Alimento imortal
Que seja puro, verdadeiro
Licito e real

Que seja por um momento
Em prol de um ideal
Que seja pra um futuro

Eu aprendi a não aceitar
Aquilo que eles chamam de destino
E a minha fé não será
Meu castigo.

Do lado de fora vejo a desmotivação
O nome da gaiola sugere alienação
Já dizia luther king, e o povo é muita gente
Do seu lado vem surgindo um monstro emergente
No país da ficha limpa ninguém pode lhe deter
Tem as dicas tem os planos melhor se entreter
Dá o foco quem suspira família bate no peito
Na sua veia vai pulsando o sangue de sujeito

Eu aprendi a não aceitar
Aquilo que eles chamam de destino
E a minha fé não será
Meu castigo.

Eu aprendi a não aceitar
Aquilo que eles chamam de divino
E a minha fé não será
Meu castigo.